terça-feira, 20 de março de 2018

Fwd: [Bioética e Fé Cristã] Combate à violência contra crianças e adolescentes: desafio para a sociedade brasileira


A ideia de infância vem variando ao longo dos séculos e entre culturas. Con-
forme Narodowski, a infância é fenômeno histórico e não meramente natural, e, no Ocidente, suas características precípuas podem ser classificadas como heteronomia, dependência e obediência ao adulto em troca de proteção. Essa perspectiva vai ao encontro da proposição de Philippe Ariès, para quem é preciso aceitar que a infância, tal qual é entendida hoje, resulta inexistente antes do século XVI.
A afirmação de Ariès permite compreender que, no decurso da história e, inclu-
sive, na pré-história, a ideia de criança ou a concepção de infância não existia. Mesmo que não haja provas, considerando que não há registros pictóricos ou artefatos que o comprovem, atribui-se essa situação à elevada mortalidade infantil. Condições de vida extremamente rigorosas para todos – adultos e crianças – eram também a provável causa de a expectativa de vida ser de apenas 20 ou 30 anos, conforme estudos de fósseis humanos de caçadores-coletores que viveram há milhares de anos.

texto completo em http://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioetica/article/download/1816/1783


Postado no Bioética e Fé Cristã em 3/20/2018

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