segunda-feira, 28 de março de 2016

Manipulação do genoma humano: ética e direito

Maria Carolina Vaz GoulartI;
Flávia Godoy IanoII;
Paulo Maurício SilvaIII;
Silvia Helena de Carvalho Sales-PeresIV;
Arsênio Sales-PeresIV

A biologia molecular tem fornecido as ferramentas básicas para os geneticistas se aprofundarem nos mecanismos moleculares que influem na variação das doenças. Deve-se destacar a responsabilidade científica e moral dos pesquisadores, uma vez que os cientistas devem imaginar as consequências morais da aplicação comercial de testes genéticos, já que esse fato envolve não só o indivíduo e suas famílias, mas toda a população. Além de ser preciso, também, fazer uma reflexão sobre como essas informações do genoma humano serão utilizadas, para o bem ou mal. O objetivo desta revisão foi trazer à luz do conhecimento dados sobre características éticas da aplicação da biologia molecular, relacionando-a com os direitos do ser humano. Após análise bibliográfica, pôde-se observar que o Projeto Genoma Humano gerou várias possibilidades, como identificação de genes associados a doenças com propriedades sinergísticas, mas modificando às vezes comportamentos ao intervir geneticamente no ser humano, trazendo benefícios ou malefícios sociais. O grande desafio é decidir o que a humanidade pretende em relação a este gigantesco salto.

IFaculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. Al. Octávio Pinheiro Brisola 9-75, Cidade Universitária. 17012-901 Bauru SP. mariacarolina@usp.br
IIDepartamento de Ciências Biológicas, Área de Bioquímica, Universidade de São Paulo
IIIMestrado em Reabilitação Oral, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo
IVDepartamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva, Faculdade de Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo

publicado no Bioética e Fé Cristã em 28/03/16

Nenhum comentário:

Postar um comentário