Posted: 11 May 2016 10:00 AM PDT
Rosalind Picard é uma das cientistas entrevistadas pelo Projeto “O
Teste da Fé”, que tem como objetivo demonstrar que é possível aliar
ciência a uma fé cristã robusta. Professora de Arte e Ciências no MIT
(Massachusetts Institute of Technology), diretora e também fundadora do
Affective Computing Research Group do MIT Media Lab, co-diretora do
grupo Things That Think Consortium, e cientista-chefe e cofundadora da
Affectiva e da Empatica, Rosalind já recebeu diversos prêmios
internacionais, participa de vários conselhos editoriais de revistas
respeitadas internacionalmente, escreveu livros e mais de duzentos
artigos científicos e desenvolve algoritmos e sensores para auxiliar
pessoas que sofrem com autismo, epilepsia e distúrbios do sistema
nervoso em geral.
Quando Rosalind Picard era mais jovem, ela assumiu que a religião era
para as pessoas emocional ou intelectualmente “atrofiadas”: “Eu era
ateia convicta. Eu achava que aqueles que acreditavam em um Deus tinham
jogado sua razão ao vento.” “Eu poderia olhar ao redor e ver todos os
tipos de pessoas sem instrução que eram crentes, e eu pensava que os
dois andavam de mãos dadas. Eu acreditava que a religião era uma criação
do homem, inventada por pessoas que não eram fortes o suficiente para
lidar com a morte. Eu assumi que a fé não era intelectual ou com base em
provas”.
Desafiada a ler a Bíblia por amigos próximos, Rosalind concordou. “Eu
achava que a Bíblia era errada sem ao menos ter lido uma única vez, e
eu confiava na minha boa educação intelectual para isso, mas eu
realmente achei a leitura profundamente sábia. Então, eu decidi ler toda
a Bíblia. A experiência de ler a Bíblia por mim mesma desafiou todos os
meus pressupostos anteriores.” Rosalind conta, então, que gradualmente
tornou-se preparada para admitir a sua fé.
Perguntada sobre como ela concilia fé e ciência em seu trabalho ela
afirmou: “Eu não tenho problemas em conciliar minha fé cristã e minha
carreira. Ciência e fé são mais do que compatíveis – elas são
complementares, como as duas asas para nos erguer do chão e nos ajudar a
ver mais do que podemos daqui de onde estamos.”
Indagada sobre quais são os motivos mais fortes para rejeitar a fé
cristã, Rosalind Picard não apontou questões profundas da ciência.
Segundo ela, existem muitas objeções intelectuais para a fé, mas podem
ser tratadas. O maior problema é, talvez, a os impactos que o
cristianismo traz à vida de uma pessoa: “muitos não querem mudar o modo
como vivem, ou não querem viver da maneira como nosso mestre, Cristo,
viveu”. Também segundo ela, muitos não cristãos se sentem desencorajados
ao ver cristãos que vivem vidas aparentemente sem qualquer
transformação.
fonte original: http://www.cristaosnaciencia.org.br/
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